Práticas geográficas: experiências de pesquisa e ensino em geografia no Estado da Paraíba
Autores
Sinopse
Em consequência da construção de várias barragens ao
longo do Rio Paraíba, as inundações, tão comuns e destrutíveis
no baixo curso, tornaram-se mais espaçadas temporalmente
(SILVA, 2003). Segundo Andrade (1997) as cheias extraordinárias
no Rio Paraíba foram comuns nos últimos 400 anos, sendo
implacáveis ondas de destruição. Baseado em documentos históricos
sobre a ocupação canavieira no baixo curso, o autor
registrou relatos de grandes cheias nos anos de 1641, 1698, 1713,
1728, 1731, 1780, 1789, 1919,1924 e 1947. Silva (2003) ainda inclui
nesta lista as cheias de 1985 e de 2004. Neste estudo, Andrade
(op. cit.) descreve as cheias como ordinárias, que atingiam níveis
entre 4 e 5 metros, e extraordinárias, que elevavam a água do
rio de 8 a 9 metros sobre a vazante extrema.
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